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A doença de Dupuytren é uma nodulação benigna que se forma na mão do paciente. Em estágio mais avançado ele pode limitar os movimentos funcionais dos dedos, principalmente o mínimo e o anelar. Apesar de não ter medicamento para impedir a progressão da doença, a cirurgia de mão é recomendada para casos mais graves de contratura.


Imagem: Wikipedia

O que é?

A doença de Dupuytren é caracterizada por um espessamento fibrótico (aumento das fibras de um tecido) que causa contratura da fáscia palmar. Nesse caso paciente apresenta pequenos nódulos na palma da mão, geralmente próximo ao quarto e quinto dedo.

A contratura de Dupuytren não causa dores, porém pode provocar graves deformidades e limitações de movimentos. A princípio a disfunção pode ser notada por meio de pequenos afundamentos sob a pele. Eles invariavelmente podem crescer e se interligarem formando nodulações, como cordas que vão da palma da mão até os dedos. 

Com a progressão do espessamento, a pessoa acometida passa a ter dificuldades em esticar os dedos, sobretudo o anelar e o mínimo. Mas a patologia também pode comprometer os demais dedos da mão.

Também conhecido como contratura de Dupuytren, a doença passou a integrar a literatura médica no século XIX. O tratamento dessa condição já se estende por quase dois séculos, com significativas evoluções nas últimas décadas.

Quais as causas?

Para compreender melhor esse tipo distinto de caroço na palma da mão, é preciso ter pequenas noções de anatomia. A região é formada, principalmente, pela fáscia palmar. Essa estrutura é constituída por um resistente tecido fibroso que assegura a aderência da pele palmar, sendo fundamental no movimento de preensão. 

Com o surgimento da doença de Dupuytren, a fáscia palmar passa a ficar comprometida. Com o espessamento das nodulações, a estrutura começa a ter sua capacidade de distensão gravemente afetada. Em casos mais graves, o dedo fica impossibilitado de esticar por completo, podendo se expandir para toda a mão do paciente.

Qual o grupo de risco?

Pouco se sabe sobre a origem e causas da contratura de Dupuytren. Porém, o grupo de risco para o surgimento desse tipo de caroço na palma da mão é bem definido. Comumente homens de 40 a 70 anos, quase sempre de origem europeia, são os que mais sofrem com as limitações impostas pelo espessamento na fáscia palmar. Apesar de raro, negros, mulheres e jovens também podem desenvolver a doença de Dupuytren. 

Em quase 70% desses casos, o paciente herdou a desordem de algum familiar que já foi acometido pela condição.

Alguns fatores, não genéticos, também podem contribuir para o surgimento dos nódulos. Portadores de doenças crônicas como hepatite, diabetes, HIV, hipotireoidismo, bem como o alcoolismo e o tabagismo, podem influenciar diretamente no aparecimento do espessamento fibrótico das mãos.

Sintomas

Como descrito acima, o caroço na palma da mão não causa nenhuma dor. Apenas a contratura dos dedos, que são puxados para baixo, em virtude do espessamento da fáscia palmar.  O principal agravante certamente é a falta de mobilidade dos dedos.

Em estágio avançado, a pessoa acometida pela doença pode desenvolver sérias dificuldades para desempenhar tarefas simples do cotidiano. Lavar o rosto, cumprimentar alguém ou até mesmo digitar em um teclado podem se tornar atividades complexas, já que os dedos perdem a capacidade de se esticar. 

Diagnóstico

Diferente de outras doenças que afetam a região, como as tendinites ou a Síndrome do Túnel do Carpo, o próprio paciente pode identificar o problema por meio do teste da mão espalmada. Nesses casos, o auto-exame pode ser realizado sobre uma superfície plana, geralmente uma mesa. Se a mão não consegue tocar o local e os dedos ficarem mais elevados, é porque a fáscia palmar está retraída. Nesse caso, a pessoa deve procurar a assistência médica para ver se existe ou não a possibilidade de realizar uma cirurgia de mão.

Em alguns casos, exames de imagens são requeridos pelos profissionais. De forma geral radiografia e ultrassonografia são suficientes para avaliar com mais precisão a gravidade e a evolução da doença. 

Tratamento

Não existe um tratamento efetivo para o desaparecimento dos nódulos. No estágio inicial, a única alternativa possível é realizar regularmente um acompanhamento médico. Sendo assim, será possível apontar suposta evolução da doença.

Em casos mais graves, quando um ou mais dedos estão tomados pelos nódulos, a cirurgia de mão se faz necessária. Nela o paciente é submetido ao procedimento, embora, em muitos casos não seja tão efetivo. Algumas correções podem ser feitas, mas dificilmente a mão tornará à sua flexibilidade anterior. A operação é realizada de forma ambulatorial, sem a necessidade de internações. Nela o médico responsável aplica uma série de incisões sobre os dedos acometidos pela contração. 

Em alguns casos, após a cirurgia da mão, a pele pode se encontrar espessada, necessitando seguimento com terapeuta ocupacional para recuperação da mobilidade. É frequente também a recidiva no mesmo ou em outro local.

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