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A epicondilite lateral é uma das lesões que mais preocupa atletas. Principalmente tenistas e golfistas, praticantes mais acometidos por essa disfunção. Ela ocorre por meio de esforço contínuo nos tendões extensores dos punhos e dedos.  

O que é?

Conhecida também como cotovelo de tenista, por afetar muitos praticantes dessa modalidade esportiva, a epicondilite lateral é uma lesão que acomete os tendões extensores dos punhos e dedos. Porém, o desconforto se irradia para o cotovelo, propiciando limitações no movimento, além de quadro de dores na região.

Apesar de ser comum em atletas, sobretudo em tenistas e golfistas, a condição pode se manifestar em qualquer pessoa que abusa de movimentos repetitivos com os punhos e dedos. 

A sobrecarga mecânica na região do epicôndilo lateral, proeminência óssea localizada no cotovelo onde se conectam uma série de músculos do antebraço, provoca um processo inflamatório crônico que evolui para alterações fibróticas na região.   

De forma geral, essa tendinopatia do cotovelo causa dor sobre a região, fadiga muscular, inchaços e sensibilidade aflorada. Todavia, com algumas semanas ininterruptas de tratamento, é possível abrandar o quadro. Geralmente a recuperação se dá por meio de fisioterapia e do uso de órteses e medicamentos.

Quais as causas?

A inflamação responsável pelo surgimento da epicondilite lateral do cotovelo causa uma severa degeneração das fibras de colágeno. Se a desordem permanecer sem tratamento, a tendinopatia no cotovelo poderá evoluir para uma série de cicatrizes de fibrose. E isso se deve ao excesso de carga trabalhada na região dos punhos e dedos. Não é por menos que o ato de sacar uma bola com a raquete, de forma recorrente, pode fomentar o surgimento da inflamação. O mesmo acontece com golfistas, entre outras modalidades esportivas que se utilizam de esforço nos punhos e dedos.

Em casos mais incomuns, a epicondilite lateral se desenvolve em pacientes com predisposição genética. Geralmente isso ocorre em indivíduos na faixa etária dos 35 anos de idade.

Sintomas

O quadro patológico apresentado pelos pacientes que sofrem com a epicondilite lateral é de dor no cotovelo. Inclusive, esse desconforto tende a se acentuar gradualmente, em paralelo com a progressão da desordem muscular. 

Em médio prazo, a dor poderá se espalhar para outras regiões, como no antebraço e na mão. Por isso o breve auxílio de um médico é essencial para recuperação mais rápida. Além do desconforto, o paciente com essa tendinopatia do cotovelo pode se queixar de fraqueza do punho e rigidez muscular. 

Diagnóstico

Na própria consulta médica é possível identificar o cotovelo de tenista. Entretanto, para diagnóstico preciso, alguns exames de imagem são mais indicados. Isso se deve ao fato da epicondilite lateral possuir um quadro de sintomas muito parecido com outras lesões, como é a lesão da fibrocartilagem triangular.

Por meio da radiografia e do ultrassom o paciente é informado de sua verdadeira condição. Ele terá a certeza de que sofre, ou não, com a tendinopatia do cotovelo. Eventualmente, a ressonância magnética pode ser utilizada como um complemento para garantir a identificação da doença de forma mais precisa, avaliando o grau de degeneração do tendão.  

Essa será a diretriz necessária para os desdobramentos do tratamento e recuperação do paciente.

Tratamento

O cotovelo de tenista pede uma recuperação rápida, já que a desordem no epicôndilo lateral está associada ao afastamento dos atletas e outros profissionais de suas atividades. O descanso é o primeiro passo para a reabilitação. O uso do braço afetado é estritamente restringido, ainda mais se for para carregar peso ou fazer muito esforço. 

Para reduzir os desconfortos causados pela dor, o médico responsável indica o uso de analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos de dores extremas, o paciente pode ser submetido a infiltrações que abrandam os sintomas.

Tratamentos alternativos, como os propostos por ondas de choque também são indicados. Ainda mais se forem realizados juntamente com sessões de fisioterapia.

Se em último caso o paciente não manifestar qualquer melhoria, mesmo após incessantes investidas por parte dos médicos, a intervenção cirúrgica é um procedimento aconselhável. Somente com esse tratamento será possível o restabelecimento das funções do braço. Para isso, o tratamento conservador é executado por seis meses. Somente depois desse período serão avaliadas as necessidades de uma operação.

A artroscopia é o método implementado para o tratamento cirúrgico do cotovelo de tenista. Esse procedimento consiste na limpeza e remoção da parte do músculo mais degenerada.

Independentemente de qual método empregado para a recuperação, o paciente deve evitar movimentos repetidos do braço. A sobrecarga deve ser diminuída por tempo indeterminado. Algumas vezes, dependendo do caso, o uso de órteses se fará necessário.

 

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