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Para entender a rizartrose é importante saber como funcionam as articulações e como se dá o processo da artrose.

As articulações do corpo humano trabalham como dobradiças. Diferentes ossos se encontram e “criam” os movimentos: permitem que joelhos, dedos e outras regiões dobrem, estiquem, rotacionem, etc. Assim como as dobradiças precisam de óleo para não rangerem e se manterem funcionais, os ossos também necessitam de proteção. A camada que alivia o atrito de um osso com o outro é chamada cartilagem. No entanto, por alguns motivos, a cartilagem pode se desgastar fazendo com que os ossos entrem em atrito. Esse processo é chamado de artrose.

 A rizartrose é a artrose da base do polegar. Ela ocorre, mais especificamente, na articulação trapézio-metacarpiana (onde o osso do dedo polegar se encontra com o osso do punho).

Apesar de não ser a mais comum entre os tipos de artrose nas mãos, a rizartrose causa bastante desconforto e, quando sintomática, prejudica o paciente em suas atividades diárias.

Quais as causas?

A rizartrose pode ser causada por diferentes motivos; entre eles estão a hereditariedade e o desgaste natural das articulações. Essas causas podem ser ‘combinadas’ fazendo com que pacientes que possuam o histórico familiar da condição comecem a apresentar os sintomas com o envelhecimento, por conta do desgaste contínuo da articulação.

O uso excessivo e, por vezes, incorreto da articulação, também é uma causa bem estabelecida da rizartrose, sendo descrita como relacionada a determinadas atividades, principalmente aquelas que necessitem muita força de pinça. Assim, a artrose nesta articulação pode se manifestar por conta do uso repetitivo do local, quando há uma predisposição, como as citadas acima.

Doenças reumáticas e lesões anteriores mal consolidadas (como uma fratura na região, por exemplo) podem ser causas da artrose mais precocemente.

Vale lembrar que o grupo mais afetado pela rizartrose é composto por mulheres acima dos 40 anos de idade. Esse dado pode ter relação com a menopausa e a alteração que ocorre nesse período no corpo da mulher, e também com a própria estrutura do corpo feminino (maior frouxidão ligamentar, por exemplo).

Sintomas

Alguns casos de rizartrose podem passar anos assintomáticos, ou seja, sem apresentar nenhum sinal da condição. A indicação de que algo está errado pode ir aparecendo aos poucos, gradativamente, ou de maneira súbita, com sintomas bastante acentuados.

Um dos principais sinais é a dor na base do polegar, especialmente durante a realização de atividades que requerem o uso dessa região. Levantar peso, abrir uma porta e até segurar uma xícara podem ser tarefas complicadas para quem possui rizartrose. Também é possível perceber vermelhidão, inchaço e dificuldades em movimentar o dedão.

Nos casos mais avançados acontece uma deformidade óssea que “empurra” o dedão para dentro, voltado para o dedo indicador, e “expande” o osso da base do polegar para fora.

Diagnóstico

Um bom médico é capaz de reconhecer casos de rizartrose já na correlação do histórico médico, testes clínicos e relatos de sintomatologia do paciente. Algumas manobras que necessitam do uso da articulação podem ajudar o especialista a realizar o diagnóstico, além da palpação do local.

Para confirmar se existe um caso de rizartrose pode-se realizar exames de imagem, como a radiografia e a ressonância magnética.

Tratamento

A rizartrose é classificada em quatro níveis e a opção de tratamento vai depender do grau de avanço da condição e das necessidades do paciente. Como dito, algumas pessoas podem ter rizartrose a vida toda, mas apresentar pouco ou nenhum sintoma e não requerem tratamento.

Quando se falar em tratar a rizartrose, o importante é diminuir a dor do paciente e fazer com que ele possa realizar as atividades do dia a dia da maneira mais eficaz e confortável possível.

Os casos iniciais costumam ser tratados de maneira conservadora, sem cirurgia. Nessas situações, o médico pode receitar o uso de anti-inflamatórios e analgésicos para a dor. A fisioterapia ou terapia ocupacional pode ajudar a encontrar novas maneiras de realizar as mesmas atividades, além de fortalecer as outras articulações da mão – uma vez que a cartilagem não se regenera. Dependendo do caso, pode haver indicação do uso de órtese para manter a articulação protegida, evitando danos mais extensos.

Os pacientes que não tiveram sucesso com o tratamento convencional e/ou perderam parcial ou completamente a mobilidade podem receber indicação para a cirurgia. Existem alguns métodos que podem ser usados para reparar a rizartrose, e a escolha do melhor será realizada pelo ortopedista especialista em mão junto com o paciente, avaliando sempre o avanço da condição e os riscos.

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