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Apesar de ser um procedimento de baixa complexidade, com alta do paciente no mesmo dia da intervenção, as operações de síndrome do túnel de carpo e dedo em gatilho requerem muito cuidado. Principalmente no seu pós-operatório, quando a incisão da cirurgia está cicatrizando. Nesse estágio algumas complicações podem ocorrer. Caberá ao médico ortopedista, especialista em mão, fazer o acompanhamento durante esta etapa.

O que é?

A síndrome do túnel do carpo e o dedo em gatilho são dois tipos específicos de lesões que acometem as mãos. A primeira, como o próprio nome define, ocorre por compressão do nervo mediano localizado no interior do túnel do carpo. Essa estrutura é responsável pela sensibilidade dos dedos polegar, indicador, médio e anular.

Frequentemente, essa neuropatia está relacionada à realização incessante do mesmo movimento com as mãos, podendo ser classificada como uma Lesão do Esforço Repetitivo (LER). Digitar, tocar um instrumento musical, entre outras ações que movimentam os dedos com constância são os responsáveis pelo surgimento da condição. Além do mais, fatores traumáticos, inflamatórios, hormonais e medicamentosos podem desencadear o surgimento da síndrome do túnel do carpo.

Os principais sintomas dessa lesão envolvem dor, dormência e diminuição da força nos membros afetados. Em muitos casos, se apresenta de forma bilateral, ou seja, nas duas mãos, sobretudo para quem sofre com a compressão associada a problemas hormonais, como é o caso de mulheres na menopausa. 

O tratamento é realizado inicialmente de forma conservadora. Entretanto, se a fisioterapia, o uso de talas e de fármacos não abrandarem os sintomas, o paciente deve ser, impreterivelmente, submetido a uma cirurgia.

O dedo em gatilho possui algumas semelhanças com a síndrome do túnel do carpo, já que ambas podem estar relacionadas a movimentos repetitivos. Porém, nesse caso, a compressão está aplicada diretamente nos tendões flexores, situados no túnel osteofibroso. 

Por sua vez, essa estrutura desempenha a função de fixar os tendões aos ossos das mãos e, consequentemente, imprimir força no movimento dos dedos.  Essa compressão é responsável pelo aparecimento de um nódulo que compromete a dinâmica do membro afetado.

A princípio a dor aparece gradualmente, com intensidade maior durante o começo do dia. Durante o sono, as mãos tendem a ficar mais inchadas. A pessoa que sofre do distúrbio permanece com o dedo dobrado, sem conseguir esticá-lo. E ao tentar fazê-lo, o dedo sofre com um estalo brusco, tal como um gatilho.

Operação da síndrome do túnel do carpo

Como salientado, esse tipo de procedimento só é recomendado para os casos mais graves ou ainda pessoas que se submeteram ao tratamento conservador, associado com fisioterapia, mas que não obtiveram o efeito desejado. Sendo assim, o médico indica a cirurgia como melhor caminho para a recuperação do membro lesionado pela compressão. 

Apesar de ser uma intervenção rápida, é uma cirurgia delicada. O pós-operatório exige uma série de cuidados por parte do paciente e do médico.  

O uso de uma tala de gesso sobre o membro lesionado poderá ser necessário. Normalmente essa imobilização é aplicada apenas por uma semana após a cirurgia. Sendo assim, o punho e a mão do paciente permanecem alinhados, ainda no começo da cicatrização.

Aplicar gelo sobre o local da cirurgia, em casos de dor, pode ajudar o paciente no pós-operatório. Até porque a recuperação pode, sim, estar associada com algumas complicações. Por isso o paciente deve se atentar a alguns sinais como dor aguda, febre, inchaço e sangramento. Esses fatores podem indicar anormalidades que devem ser informadas ao médico responsável.

Mesmo após a cirurgia, a fisioterapia é recomendável para a plena recuperação da mão, afinal, a força muscular contribui para a funcionalidade do membro operado. A adaptação no trabalho também deve ocorrer paulatinamente, sobretudo para serviços que exigem muito da mão do paciente.

Seguindo todas essas recomendações, a mão estará recuperada dentro de um prazo de pouco meses após o procedimento cirúrgico, sendo que a retirada dos pontos já é feita nos primeiros dez a quinze dias.

Operação do dedo em gatilho

Como na síndrome do túnel do carpo, a cirurgia do dedo em gatilho é necessária quando não há resposta satisfatória após tratamento conservador. Nesses casos, há dois tipos distintos de procedimentos que o especialista em mão poderá realizar.

A tenólise é a operação é feita para liberar as aderências do tendão flexor e estruturas próximas, como o túnel osteofibroso, na base dos dedos lesionados.  

A segunda opção é a liberação percutânea. Esse procedimento é realizado com uma agulha e anestesia local. Diferente da tenólise, que requer uma incisão, aqui o procedimento é feito através de uma punção na pele para que haja acesso ao tendão afetado. É mais indicado para os dedos anelar, médio e indicador.   

É possível que no pós-operatório a pessoa sofra com fortes dores no local da intervenção. Para isso o uso de analgésicos é de suma importância no abrandamento do desconforto. O movimento e as atividades leves com as mãos também devem ser incentivados para a recuperação da mobilidade e reabilitação precoce dos dedos.

De forma geral, seguindo todos os cuidados necessários, o paciente estará recuperado do procedimento após um mês.

Em alguns casos o médico pode recomendar sessões de fisioterapia para que haja uma melhor recuperação da mobilidade. Isso será feito com alongamentos, exercícios de fortalecimento e o uso de meios físicos (calor, gelo, ultrassom, etc).

Recomenda-se que o paciente não faça esforço em excesso com a mão operada, evitando carregar peso e fazer movimentos bruscos. Ao sentir dor intensa, ou sintomas atípicos, converse com o médico responsável pela operação para que haja uma orientação sobre o que fazer, evitando quadros, principalmente, de dor e inchaço.

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