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Apesar de ainda não existirem explicações plausíveis quanto à sua causa, a capsulite adesiva (popularmente conhecida como ombro congelado) é uma patologia razoavelmente comum. A pessoa que sofre com essa condição sente dor difusa e incapacidade de realizar movimentos simples dos membros superiores. Felizmente com tratamento adequado é possível reverter o quadro.

O que é?

A capsulite adesiva, popularmente conhecida como síndrome do ombro congelado, é uma condição clínica na qual o paciente percebe uma dificuldade em mover o braço. Isso ocorre devido a um processo inflamatório na cápsula articular, tecido responsável por recobrir a articulação do ombro. O paciente que sofre com este problema geralmente se queixa de dor difusa e incapacidade na movimentação do braço.

O ombro congelado parece estar diretamente associado a fatores biológicos de ordem genética. Indivíduos com histórico de distúrbios hormonais são os que mais sofrem com a doença. É o caso de patologias como a diabetes, hipotireoidismo e hipertireoidismo. O ombro congelado também tem uma grande incidência entre pacientes que sofreram com algum tipo de lesão no ombro, e tiveram a articulação imobilizada por muito tempo.

Porém a origem da síndrome divide opiniões na literatura médica, gerando uma série de polêmicas. Mesmo depois de 150 anos da constatação da capsulite adesiva, pouco se conhece sobre o que a provoca. Sabe-se que até 5% da população poderá vir a sofrer com o problema, sobretudo entre os 40 e 70 anos de idade. Outra característica, no que diz respeito à condição, é que a incidência bilateral, quando a capsulite acomete ambos os ombros, é bastante rara.

Felizmente o problema é altamente tratável. Somente o médico ortopedista poderá indicar as diretrizes para a recuperação do paciente, tendo o grau de comprometimento dos movimentos como referência. O tratamento conservador com medicamentos e fisioterapia é o mais comum. Porém, em casos nos quais a rigidez do braço é mais severa, indica-se o procedimento cirúrgico por artroscopia. 

Causas

Sabe-se que o principal fator para o ombro congelado é a inflamação da cápsula que reveste a articulação. Contudo, o fator desencadeador desse problema ainda é desconhecido na comunidade médica. Acredita-se que ele pode estar associado a fatores endógenos, mas as alegações ainda são vagas.

A doença pode se desenvolver em três fases distintas:

- No primeiro estágio da capsulite adesiva, o paciente se queixa de dores e de limitações nos movimentos. Ela pode durar de dois a nove meses;

- Na segunda etapa da condição a dor diminui gradualmente. Em contrapartida o indivíduo apresenta incapacidade total na movimentação do braço, sobretudo no que concerne à rotação externa;

- Na terceira fase, a dor se extingue e a amplitude de movimentos começa a retomar sua normalidade. Esse estágio pode demorar de dois a três anos e é conhecido como fase de descongelamento.

Sintomas

A dor progressiva, que se espalha por vários pontos da articulação, é o indício mais claro da síndrome do ombro congelado. A evolução do problema geralmente se desenvolve por semanas, com o aumento da limitação de movimentos do braço e ombro. Inclusive, a parte da noite é a mais agravante no que se refere ao aumento da rigidez. 

Como explicado no tópico acima, a dor tende a diminuir, enquanto a amplitude de movimentos se torna cada vez menor. Ou seja, pequenas tarefas do cotidiano tornam-se impraticáveis, por causa das limitações geradas pela capsulite adesiva.

Diagnóstico

Por ter uma identificação mais difícil, o diagnóstico preciso geralmente é feito de modo tardio. Muitas vezes o próprio médico ortopedista confunde a doença com uma bursite ou tendinite. Por isso a demora no reconhecimento do quadro clínico. 

A princípio, depois de um tempo de queixas com dor e movimentações limitadas, o paciente é submetido a um breve exame clínico, no próprio consultório médico. O médico ortopedista deve analisar o comprometimento da rigidez, para indicar o tipo de exame de imagem mais adequado de acordo com sua suspeita.

Normalmente a radiografia e a ultrassonografia são os mais indicados, já que comprovam possíveis alterações na cápsula articular comprometida. Se houver algum tipo de incerteza, a ressonância magnética é o recurso mais preciso para detectar a capsulite. 

Tratamento

Como em qualquer disfunção que impeça a mobilidade, a administração de anti-inflamatórios, analgésicos e o uso de esteróides poderão ser necessários. A plena recuperação da síndrome do ombro congelado, com o tratamento adequado, leva em média de oito a doze meses. Sem supervisão médica, o problema poderá se prolongar por anos.

Lembrando que o paciente deverá se submeter a sessões de fisioterapia, ideais para diminuir a dor e a rigidez, além de recuperar a força muscular da região afetada. 

No caso do tratamento fisioterapêutico, o indivíduo que sofre com a doença tem a opção de passar por aparelhos de ultrassom e tens (neuroestimulação elétrica transcutânea), que abrandam os desconfortos causados pela dor e imobilidade do braço.

Se esse tratamento for realizado em paralelo com a aplicação de compressas de água quente antes das sessões de fisioterapia, os músculos estarão mais relaxados. Esse fator é determinante para o alongamento muscular.

Em último caso, a cirurgia é uma opção viável. Sobretudo para quem se submeteu a todos os tratamentos cabíveis, mas não apresentou a melhora pretendida. O procedimento é feito por meio de artroscopia. A cirurgia confere, em médio prazo, mais mobilidade ao ombro.

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