Um dos problemas que mais afetam as pessoas por movimentos repetitivos é a tendinite. A enfermidade afeta os tendões do corpo, agindo em várias regiões, seja nos membros inferiores, ou superiores. Nesse caso, ela pode ser dividida em alguns tipos, como tendinite na mão e tendinite no punho.
O que é?
A tendinite é uma inflamação dos tendões que, neste caso específico, afeta os tendões dos punhos, estejam eles localizados na parte de cima ou na parte de baixo dessa região. A movimentação repetitiva acaba desenvolvendo o problema que, se não for tratado logo, gera dor e limitação ao paciente.
Causas
A principal causa, como citado, é o excesso de esforços ou movimentos repetitivos, capaz de desgastar e gerar a inflamação nos tendões. Esse tipo de problema costuma afetar pessoas que trabalham muito com os punhos, como faxineiras, pedreiros, digitadores, etc.
Sintomas
O maior indicativo da tendinite é a dor recorrente, caracterizada por permanecer ativa por mais de 30 dias. No caso da tendinite no punho e da tendinite na mão, a fraqueza também é um problema. Inchaços também podem acontecer na região. Quando o paciente começar a sentir essas sensações, o ideal é procurar um médico especialista em mão para que ele receite o tratamento adequado.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser feito por um ortopedista especializado nesse tipo de problema, que indicará qual o tipo e o grau de tendinite que afeta o paciente. A ideia é, durante a consulta, contar toda a rotina para o especialista, evitando omitir detalhes.
Explicar quando a dor no punho surgiu e o quanto ela limita as atividades diárias são informações importantes para um resultado completo. De posse desses dados, o médico pode fazer exames físicos, para constatar inchaços e solicitar exames de imagem para ter certeza do problema e eliminar a hipótese de outras patologias, como a síndrome do túnel do carpo, e os cistos sinoviais. Caso existam outros problemas no tendão, é nesse momento que o médico vai descobrir.
Tratamento
O processo de recuperação da tendinite é dividido em partes. A primeira é focada em aliviar os sintomas (dor) e a segunda é voltada em procedimentos para evitar que o problema volte a aparecer.
Repouso e fisioterapia são estratégias que compõem a primeira parte do processo de recuperação. A fisioterapia, inclusive, precisa ser seguida à risca para que o paciente consiga voltar à rotina o quanto antes. O tempo de repouso, por sua vez, será recomendado pelo médico e também precisa ser respeitado, para que o corpo possa recuperar as lesões do tendão.
Compressas de gelo podem ser utilizadas para diminuir inchaços e inflamações. É possível que o médico receite anti-inflamatórios para auxiliar na redução dos níveis de dor e inflamação.
A segunda parte do tratamento, que trabalha para evitar o reaparecimento do problema fica por conta da prática de atividades físicas para fortalecer a região dos antebraços, evitando que os tendões sejam sobrecarregados e sofram com o desgaste.
Musculação e alongamentos são apenas dois exemplos de atividades que podem ser feitas para controlar o problema. Em casos muito críticos do problema, o médico pode indicar uma cirurgia para ressecção do tecido sinovial inflamado, buscando diminuir a espessura do local afetado.
Outras Informações
O uso de anti-inflamatórios reduz as dores da tendinite, mas é fundamental e que o paciente não faça a automedicação e apenas utilize remédios após a prescrição médica. Esconder sintomas e postergar tratamentos pode fazer com que o problema fique mais grave e as consequências ainda piores.
O retorno às atividades diárias, por sua vez, precisa ser gradativo. Trabalhar por certo período de tempo, fazer alongamentos, cuidar da rotina, praticar exercícios e se atentar às dores fazem parte do processo de recuperação.
Outra dica é seguir o plano fisioterápico. Caso sinta qualquer alteração mesmo depois do tratamento, sugere-se que o paciente volte ao médico para evitar que o problema ressurja.