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O que é?

A fratura do boxer ou boxeador é uma fratura que acontece na mão, mais precisamente no colo do quinto metacarpo (na junta entre a palma da mão e o dedo mínimo). É um tipo de fratura bastante comum, com casos frequentes nas salas de emergência médica.

Quais as causas?

A principal causa da fratura do boxeador é o trauma direto, ou seja, o impacto da região contra uma superfície dura, como um soco em uma parede ou em uma mesa.

A fratura do boxeador é considerada uma das ‘lesões da mão no esporte’ por acometer boxeadores amadores durante treinamentos e lutas – motivo que resultou na nomenclatura da lesão. Vale salientar que é raro que um lutador profissional sofra esse tipo de fratura por conta das proteções utilizadas nas mãos e das técnicas de treinamento avançadas.

Os casos que aparecem nos prontos-socorros estão mais relacionados a episódios isolados de raiva e ansiedade ou consumo elevado de álcool, também podendo ocorrer durante acidentes.

Sintomas

Em geral, a fratura do boxer se dá na mão dominante do paciente, ou seja, para destros na mão direita e para canhotos, na esquerda.

Os sintomas da lesão são a dor na mão afetada, inchaço na região e deformidade (perceptível também quando o paciente fecha a mão e as pontas dos dedos ficam afastadas, formando uma espécie de ‘V’).

Diagnóstico

Na maioria dos casos, os médicos são capazes de identificar a lesão já na avaliação do histórico do trauma, sintomas (dor e deformidade na mão) e exame clínico. Para certificar o diagnóstico da fratura do boxeador e averiguar a gravidade da lesão, é necessário realizar exames de imagem, como a radiografia.

Tratamento

O tratamento conservador, sem necessidade de intervenção cirúrgica, costuma ser o mais indicado para as fraturas de boxer. Ele conta com a imobilização da região com uso de gesso ou órtese por um período de tempo que vai variar de caso para caso, após avaliação de gravidade, mas que costuma durar entre três e cinco semanas.

Em alguns casos também é necessário realizar a redução, que é, basicamente, a recolocação do osso no seu local correto. Ela pode ser feita com ou sem anestesia, dependendo do caso.

A fisioterapia geralmente é indicada e vai depender da indicação médica e progresso do paciente. Em geral, o paciente já fica apto a realizar algumas atividades cotidianas normalmente logo após o período de imobilização.

É bastante raro, mas existem casos de fraturas do boxeador específicos que recebem indicação de tratamento cirúrgico. Em geral são lesões com desvios e deformidades muito grandes que precisam ser ‘realocadas’ com auxílio de pinos e /ou fios internos.

Após o procedimento cirúrgico, o paciente também passa por um período de imobilização e, se necessário, fisioterapia após a retirada do gesso ou órtese para recuperar a força e os movimentos na região.

Os índices de recuperação da fratura de boxer ou boxeador tendem a ser satisfatórios. O mais importante nesses casos é procurar imediatamente, após a lesão, ajuda médica e seguir corretamente as indicações de tratamento.

Também é importante lembrar que, em alguns casos, as fraturas do boxeador ocorrem em pacientes que possuem distúrbios psicológicos, e dificuldades para expressar e lidar com sentimentos e ansiedade. Nessas situações, além do médico ortopedista, é válido procurar também ajuda de profissionais da área da psicologia para evitar episódios futuros.

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