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A fratura do punho é uma das lesões mais comuns nos consultórios médicos. Isso porque todos os dias milhões pessoas estão expostas a traumas de nesta região. Estudos revelam que nos Estados Unidos e no Reino Unido, uma em cada 500 pessoas sofre com esta fratura anualmente, e um dos motivos está ligado diretamente ao grupo de risco.

Grupo de Risco

Se você tiver mais de sessenta anos e for do sexo feminino, certamente estará mais vulnerável a uma fratura de punho, isso porque a faixa entre 60 e 69 anos é o grupo de risco mais recorrente no consultório de um médico ortopedista especialista em mãos. As mulheres possuem predisposição, pois fatores como a menopausa e doenças que normalmente são relacionadas a ela, como a osteoporose, as colocam no patamar mais alto do grupo de risco, e isso está diretamente ligado à queda nos níveis de estrogênio. Nesses casos, uma queda sobre o braço com certo impacto já pode ser capaz de causar uma fratura.

Mas não se engane, pois jovens também estão propensos a sofrer fraturas no punho, quer seja por quedas, durante a prática de esportes por exemplo, ou em traumas de maior energia sofridos em acidentes no trânsito.

No caso de crianças, até os 10 anos de idade traumas de baixo impacto são suficientes para provocar a fratura, mas o tratamento é geralmente conservador, sem necessidade de correção cirúrgica. Já em adolescentes, o quadro muda, porque a tendência à remodelação é um pouco menor, funcionando como uma fratura no osso adulto. Nos casos cujo tratamento conservador não for suficiente, pode ser necessário fazer cirurgia.

O que fazer?

Se você sofreu um acidente durante esportes, no trânsito, ou uma queda brusca, que costumam gerar fraturas na mão e no punho, é necessário buscar um pronto-socorro o mais rápido possível, desta forma um médico ortopedista pode avaliar a melhor forma de tratamento. Agora, se você sofreu um trauma e não sentiu dor imediata, mas no dia seguinte o punho inchou, procure um médico ortopedista especialista em mãos, pois pode ser que você tenha fraturado um osso e tenha passado despercebido. Isso é comum principalmente com um osso chamado escafoide.

Diagnóstico

Na consulta, o médico ortopedista vai fazer várias perguntas, então para tornar a busca pelo diagnóstico mais ágil, tenha em mente quando foi que as dores começaram ou o tipo de trauma sofrido capaz de causar uma fratura. É importante listar os sintomas causados. Os mais comuns são:

- Dor seguida de inchaço na região do punho. Muito provavelmente, um movimento qualquer acima do cotovelo pode desencadear dor intensa.

- É possível sentir dormência tanto no punho, como na mão e nos dedos.

- Uma fratura de punho pode deixá-lo com aparência deformada. Em caso mais graves, pode haver fratura exposta.

Obtidas todas as informações do paciente, o médico ortopedista vai analisar o quadro e examinar o local dolorido. Assim, ele pode avaliar os exames de imagem necessários para determinar o melhor tratamento, sendo que o mais comum (e mais rápido) é a radiografia.

Tratamento

Se a fratura for pequena, é possível corrigir sem necessidade de cirurgia, ou seja, de maneira conservadora. No método sem cirurgia, o médico ortopedista pode imobilizar o local com uso de uma tala até diminuir o inchaço; ou o uso de um molde de gesso em um período que varia de seis a oito semanas. Para reduzir a dor, certamente ele vai indicar analgésicos ou anti-inflamatórios. Após este período, o especialista pode encaminhar o paciente para sessões de fisioterapia, para uma recuperação completa. 

No passado, se a fratura causasse desvio, o médico colocaria o osso no lugar e em seguida imobilizaria o local. Atualmente esse método está em desuso, pois a cirurgia pode obter um resultado superior e sem o risco do osso desviar novamente.

Se a fratura for mais grave, ou se for exposta, certamente a cirurgia será indicada. Existem diferentes métodos cirúrgicos, cada um com suas indicações: fios de Kirschner, placa e parafusos, fixadores externos. Dependendo da gravidade da fratura, estes métodos podem, inclusive, serem utilizados em combinação.

Assim como no tratamento conservador, após o tempo de recuperação de cirurgia, o paciente deverá ser encaminhado para sessões de fisioterapia e/ou terapia ocupacional. Quando é realizada a fixação com placa e parafusos o início da fisioterapia se dá mais precocemente.

Como evitar?

É possível evitar fraturas no punho com pequenas mudanças no dia a dia. Se você for idoso, ou tiver um parente que seja, saiba que é interessante fazer certas mudanças em casa, como:

- Retirar tapetes e móveis das vias de acesso, como na entrada de alguns cômodos;

- Colocar corrimão em corredores e em escadas. Se a sua residência tiver pequenos degraus, prefira trocar por rampas, pois isso diminui a chance da pessoa tropeçar;

- No banheiro, coloque um tapete de borracha com cerdas no local do chuveiro, pois isso evita escorregar. É válido colocar corrimão no banheiro também, assim como colocar um banquinho para tomar banho sentado.

No dia a dia, atitudes como evitar calçadas esburacadas e degraus muito altos, são atitudes que contribuem para uma boa qualidade de vida. Em caso de ser idoso, busque um ortopedista para verificar se há a necessidade de usar uma bengala ou andador, inclusive de fazer fisioterapia ou certos exercícios físicos. Agora, se você for jovem, tenha em mente que é necessário se atentar a todas as precauções durante esportes ou no trânsito, como utilizar equipamentos de proteção. Algumas lutas ensinam a como se proteger durante uma queda, é o caso do judô.

Caso tenha sofrido uma queda que tenha gerado impacto em um dos punhos, não hesite em procurar um especialista: assim será possível saber se houve uma fratura de punho, ou algum outro tipo de lesão na região, tratando-a de maneira rápida para uma boa recuperação.

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