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O que é Sindactilia?

É muito comum nos depararmos com animais que possuem geneticamente a fusão dos dedos das mãos e dos pés. Esse fenômeno é denominado “sindactilia” e também pode acometer homens e mulheres. Ela consiste na fusão entre dois ou mais dedos das mãos ou dos pés, podendo ocorrer tanto em partes moles, quanto nos ossos.

A origem da palavra vem do grego syn (juntos) e dactyl (dedos ou dígitos) e representa a malformação congênita mais comum dos membros. Apesar disso, é considerada como rara.  A sindactilia isolada ocorre em 3 pessoas a cada 100 mil entre os dedos médio e anular das mãos e em 12 pessoas a cada 100 mil entre o segundo e o terceiro dedos dos pés. Ela também pode vir associada a outras alterações, que são denominadas síndromes, e nesses casos pode ser ainda mais rara.

Existem dois tipos mais comuns de sindactilia: a cutânea e a sinostose. O primeiro caso ocorre quando a fusão se dá em partes moles dos dedos, e apresenta solução cirúrgica um pouco mais simples. Já o segundo consiste na fusão dos ossos – o que apresenta maior dificuldade no tratamento por comprometer a estrutura óssea. As ligações, normalmente, vão até a primeira articulação do dedo, mas podem ocorrer em toda a sua extensão, bem como, pode afetar apenas uma ou ambas as mãos. Nos dois casos, é necessária a realização da cirurgia de mão e pé para correção do problema. Para identificação correta dos tipos da anomalia, é necessário realizar uma consulta com um profissional qualificado, preferencialmente um médico ortopedista especialista em mãos.

Quais são as causas

Não existe apenas uma causa específica para a sindactilia, elas podem ser várias – desde uma anormalidade herdada de um dos pais até o resultado de uma alteração genética, ocorrida durante a fase embrionária. No caso da hereditariedade, as chances de ser acometido pela doença são de 50% em sua descendência, com transmissão do tipo autossômico dominante ou ser uma mutação nova e espontânea.

Um dos fatores de risco que costumam ser citados para a manifestação dessa mutação é o uso inadequado de certas drogas durante o período gestacional, como a hidantoína. Em muitas pessoas a doença está associada a outras doenças genéticas ou hereditárias. Não se sabe o porquê, mas a doença é mais comum em no sexo masculino do que no feminino e atinge mais os homens da raça branca.

O problema pode estar acompanhado, também, de outras anomalias genéticas, como a síndrome de Down e outras, extremamente raras, como: síndrome de Apert, caracterizada por uma anomalia craniofacial.

Como fazer o diagnóstico

Por ser um problema visivelmente identificável, a sindactilia pode ser facilmente descoberta durante o exame do bebê recém-nascido. O diagnóstico exato da condição e das suas características pode ser feito por meio dos seguintes exames: exame cromossômico, exames laboratoriais para verificar a presença de certas enzimas e radiografias.

O médico ortopedista especialista em mãos dará o diagnóstico assertivo sobre o tipo de anomalia recorrente e o procedimento cirúrgico ideal para cada tipo de caso. Além disso, como muitas crianças com sindactilia também podem sofrer de problemas no coração, é aconselhável sempre fazer, ainda, um eletrocardiograma.

Tratamentos Disponíveis

A realização da cirurgia de mão é a única forma de separar corretamente os dedos. Ela é necessária  para separar somente a pele ou, em alguns casos, ossos dos dedos que podem estar grudados. O procedimento deve ser realizado o quanto antes, pois a sindactilia pode causar transtornos ao crescimento de cada dedo, deformidades e perda de amplitude dos movimentos. A separação do mindinho e polegar, em virtude do prejuízo funcional que acarreta, é indicada nos primeiros meses de vida, mas os demais dígitos podem esperar até os 12 ou 18 meses de idade para serem devidamente separados.

Uma vez que a circunferência dos dedos unidos é menor do que a circunferência dos dedos separados, fazendo com que a pele não seja suficiente para cobrir ambos os dígitos, o cirurgião precisa cobrir área com uma nova pele no momento da cirurgia de separação. Essa pele é retirada de lugares como: virilha, anterior do antebraço ou coxa; o enxerto é realizado e a área coberta com a nova pele. O procedimento consiste em fazer uma incisão e levantar pequenas abas nos lados dos dedos e na membrana, as abas suturam-se na sua posição. A complexidade da operação varia para cada paciente, dependendo de alguns fatores, por exemplo, se a condição envolve simplesmente a pele ou se há comprometimento de outros tecidos moles e ossos. Existem ainda, outras técnicas de retirada de pele, o que exige planeamento prévio, podendo levar meses antes da cirurgia.

A cirurgia de mão e pé é quase sempre bem sucedida, mas quando os dedos unidos compartilham uma só unha, quase nunca é possível criar duas unhas de aparência normal e, como resultado, uma delas, consequentemente, terá um aspecto diferente das demais.

Há ainda casos de pacientes que apresentam dificuldades para prática de determinadas modalidades esportivas. Um cirurgião ortopédico pode realizar uma cirurgia para separar os dedos envolvidos, vale lembrar que em alguns casos, pacientes com vários dedos afetados muitas vezes exigem mais de um procedimento cirúrgico.

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